Bom dia! Como está o fim de semana? Bem, bora aproveitá-lo lendo uma resenha de um livro que eu ADOREI A-M-E-I!
"Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o
fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por
que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém
realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para
se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando
com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam
mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu
caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram
Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os
sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua
mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em
um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora.
Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro."
Nota:
Em uma palavra:
No começo eu me senti meio perdida com o livro. Não que os
acontecimentos me confundissem, mas porque a narrativa é completamente bizarra
diferente de tudo o que eu já ouvi.
Explico: Juliette é uma jovem de 17 anos que há quase um ano
vive num quarto escuro, sem ver e sem falar com ninguém, apenas munida de uma
caneta e de um caderno. Então seus pensamentos não podem mesmo ser muito
coerentes. Ela devaneia, repete palavras e “risca” coisas como se não quisesse
mesmo pensar nelas, ou como se fossem pensamentos de seu subconsciente. As
palavras são românticas, recheadas de metáfora e impressionantes. Aliás, acho a
narração mais próxima da mente humana do que qualquer outra, exceto pela parte
de tantos devaneios metaforados (eu sei que a palavra não existe, mas é melhor
para vocês entenderem).
Ainda assim, mesmo feito de uma forma como para compreender
a mente de uma jovem solitária é perfeitamente compreensível para nós a
história. Fora que isso nos deixa mais próximos do sentimento de Juliette, que
não é nada simples.
Eu adorei a personagem principal. Ela é o tipo de pessoa que
é odiada, julgada, xingada, desprezada e muito mais. Porém seu coração é maior
do que tudo isso. Mesmo quando as pessoas eram cruéis com ela, ela tentava ser
o melhor. Ela fazia o melhor por elas. Pois, como Adam mesmo disse, ela foi a
única coisa boa que sobrou no mundo. Ela é uma jovem frágil, mas que se mostra
forte para seus inimigos. Fiquei impressionada com isso, pois pela narração
você vê sua fragilidade, seus medos. Pelos diálogos você percebe como ela luta
contra tudo isso.
E Adam também é um rapaz maravilhoso, do seu jeito.
Extremamente sexy e perceptivo, ele viu essa bondade em Juliette quando ninguém
queria sequer olhar para ela. Sabia como cuidar dela e para que ela também
ficasse bem. Espero muito mais deles dois nos próximos livros (yeah, sou
apaixonada por um romance).
Por falar em romantismo... Os toques, minha nossa. Nunca
pensei que fosse ficar tão eletrizada em ouvir falar sobre os dedos na pele de
alguém. Juliette nunca soube o que era um abraço, um carinho, e ela ansiava por
conhecer essas sensações. Então imagine como era cada vez que Adam tocava sua
pele, beijava seu pescoço... Como mil fogos queimando ao mesmo tempo. Ansiei
por esses momentos tanto como ela, e é mesmo uma pena que seus beijos não tenham
continuado em dados momentos. Interrupções são tão frustrantes...
Eu posso falar que eu me apaixonei completamente por James?
Seria spoiler??? Ok, eu me apaixonei por esse personagem. Foi inevitável. E,
sim, eu também quero ver muito mais dele nos próximos livros.
O livro é cativante, muito romântico e nos prende à cada
frase. E, sim, as pessoas têm razão ao se lembrarem de X-men, rsrsrsrs.
Juliette é como a Vampira, só que com outros poderes bem legais.E mesmo
que o final não seja daqueles chocantes, com acontecimentos importantes para o
próximo segundo (aqueles do tipo “e de repente ele apareceu com uma arma
apontada para minha cabeça. FIM") nós ficamos super ansiosos para os próximos
livros. E uma enorme vontade de reler o livro.